No currículo do Clio estão quatro gerações e mais de 15 milhões de unidades vendidas. É o segundo automóvel mais vendido na Europa e o primeiro em Portugal. O best seller da Renault regressa agora na quinta geração, mantendo as linhas mestras de design exterior que fizeram sucesso, mas melhorando muito o seu interior e equipamento tecnológico, nomeadamente com o nível 2 no que diz respeito a sistemas de apoio à condução.
Já tínhamos dado as principais novidades sobre a nova geração do Clio, já que este foi revelado no último Salão de Genebra onde o Escape Livre esteve presente.
O novo Renault Clio reduziu em 12 mm o comprimento e 30 mm na altura, registados sobretudo na curvatura do tejadilho e no spoiler traseiro, para melhor aerodinâmica, um cuidado também tido nos defletores de ar das nas cavas das rodas. Na frente, integra nesta geração os faróis 100% LED, a somar à assinatura LED “C”, e conta com novo capot e para-choques.
A grande diferença está no interior, saltando à vista a melhoria dos materiais, nomeadamente no tablier, consola central e portas. A posição de condução ganhou ergonomia e a marca premeia o Clio com o “Smart Cockpit”, com bancos mais finos e pensado para aumentar o espaço interior.
Detalhes que marcam a diferença
O volante é mais pequeno, mas inclui mais comandos nos braços, agora iluminados, o travão de mão é elétrico, a alavanca da caixa de velocidades é mais curta e os espaços de arrumação ganharam mais 4 litros de capacidade, agora com 26 litros. Inclui carregamento de telemóveis por indução e sistema de som Bose. A bagageira tem agora 391 litros, com um pouco menos de capacidade nas versões Diesel, de forma a acomodar o depósito de AdBlue.
O maior ecrã multimédia da gama Renault, com 9,3 polegadas, também está presente, colocado na vertical. O R-Link dá lugar ao Easy Link, mais conectado e com interface personalizável e intuitivo, disponível em três versões: ecrã de 7 polegadas, 7 polegadas e navegação integrada e 9,3 polegadas e navegação integrada. O Clio estreia ainda um painel de instrumentos digital, de 7 a 10 polegadas, consoante a versão, com a maior versão a incluir navegação.
Nova plataforma a pensar no futuro
Outra novidade do Clio é a nova plataforma modular CMF-B, 50 kg mais leve que a anterior, mais segura e de maior qualidade, e que já irá permitir a eletrificação e da motorização híbrida do Clio. A plataforma permite um conjunto de equipamentos e de sistemas de ajuda à condução completo, desde a câmara e o radar frontal, de série em todas as versões, até ao Assistente Trânsito e Autoestrada (autonomia de nível 2).
Em termos de ajudas à condução, as novidades passam pela câmara 360° e o sistema de travagem ativa de emergência com deteção de ciclistas e peões. Integra ainda o Easy Park Assist, sistema que estaciona automaticamente, e o Assistente Trânsito e Autoestrada, ativo dos 0 aos 160 km/h, uma primeira etapa para o veículo autónomo. O regulador de velocidade adaptativo (ACC) está disponível nas versões com caixa automática EDC, disponível dos 0 aos 170 km/h.
O nível de equipamento RS Line, desenvolvido pela Renault Sport, substitui o anterior GT Line e mais tarde surgirá uma versão Initiale Paris, mais luxuosa.
Oferta inicial aposta em gasolina
O novo Clio chega a Portugal em meados de setembro, apenas com motores a gasolina, nomeadamente com os blocos 1.0 SCe (3 cilindros sem turbo) com 65 e 75 cv; o 1.0 TCe (3 cilindros com turbo) com 100 cv e 160 Nm de binário; e o TCe 130 cv, associado à caixa de dupla embraiagem da Renault, a EDC de 7 velocidades, com comando por patilhas no volante. Mais tarde surgirão os 1.5 BluedCi com 85 e 115 cv, já com catalisador seletivo (SCR) e injeção de AdBlue, e caixa manual de seis velocidades. A marca do losango terá uma série especial de lançamento denominada One, com base no RS Line com 130 cv. Sãe apenas 50 unidades.
Em 2020, a Renault adiciona a versão híbrida E-Tech, com um motor 1.6 litros a gasolina e dois motores elétricos. A marca anuncia condução em cidade até 80% em modo elétrico, graças à travagem regenerativa e recarregamento das baterias. A Renault refere ainda que este motor irá atingir um corte de 40% no consumo face a uma unidade a gasolina.
Até 2022, o Clio é o produto chave na implementação do plano estratégico «Drive the Future”. Será, pois, o primeiro dos 12 modelos eletrificados, contetados e um dos 15 equipados com tecnologias de condução autónoma.
Ainda não são conhecidos os preços para Portugal, mas o novo Renault Clio chega ao nosso mercado no próximo mês de setembro.