Mário Patrão disputa, pela terceira vez consecutiva, uma das maiores competições africanas. O piloto de Seia está, de 21 a 27 de setembro, no Panafrica Rally, em Marrocos. A prova vai percorrer o deserto de Merzouga.
O piloto recordista em títulos nacionais de todo-o-terreno conquistados em moto e vice-campeão nacional da modalidade em 2018, realiza a segunda prova internacional após a paragem de oito meses devido ao acidente sofrido enquanto disputava o Rali Dakar. O regresso foi positivo, conquistando o terceiro lugar do pódio na categoria M3 no Serres Rally, jornada pontuável para a Taça Europeia FIM de Todo-o-Terreno.
Depois desta jornada que se disputou na Grécia, Mário Patrão segue, assim, o seu plano de recuperação e internacionalização no Panafrica Rally onde, em 2018, conquistou o segundo lugar .
Regresso confiante em KTM
Inscrito pela MÁRIOPATRÃOMOTOSPORT-CRÉDITOAGRÍCOLA-BAHCO e participando na categoria M3, o piloto vai, aos comandos de uma KTM-450 Rally, enfrentar as duras e exigentes pistas marroquinas com a máxima motivação, embora consciente da forte concorrência que o espera. Patrão mostra-se confiante para os muitos quilómetros em deserto, numa prova que promete ser bastante disputada por muitas presenças frequentes no Dakar.
Após o pódio no Serres Rally, já me encontro em Marrocos para disputar o Panafrica. O ano passado terminei a prova no pódio. Este ano a fasquia está ainda mais elevada, uma vez que as equipas de fábrica aproveitam também esta prova para testar/treinar nesta aventura africana. Estou mais focado que nunca, em conseguir aproveitar o máximo de quilómetros possíveis em competição, foram muitos meses a recuperar da lesão que sofri. Irão ser seis etapas desafiantes, com muitas Dunas, algum fesh fesh à mistura e, claro, as típicas pistas marroquinas
Mário Patrão
O Panafrica Rally compreende um percurso de 1500 km distribuídos por seis especiais em forma de boucle, uma delas maratona. Sábado, 21 de setembro, decorrem as verificações técnicas e administrativas. A prova arranca no domingo com um prólogo de 90 km.