Filipe Albuquerque, na companhia dos americanos Alexander Rossi e Ricky Taylor e do brasileiro Hélio Castro Neves, venceram as “24 Horas de Daytona”. Foi a prova de abertura do Campeonato Resistência Americano (IMSA). Ao volante de um Acura da equipa Wayne Taylor Racing, naquela que foi a sua oitava participação na prova, Albuquerque teve a difícil tarefa do arranque e do corte da linha meta.
É a terceira vitória, segunda absoluta, do piloto de Coimbra no traçado de Daytona, onde já tinha triunfado, à geral, em 2018, ao volante de um Cadillac DPI, e, na categoria GT, em 2013, aos comandos de um Audi R8 LMS.
Coube ao português cumprir o primeiro e o último turno da equipa nestas 24 horas de Daytona. A última hora foi feita em ritmo de qualificação, uma vez que o Cadillac DPI, pilotado pelo holandês Renger van der Zende, estava colado à traseira do Acura de Filipe Albuquerque.
Corrida difícil
Tudo ficou decidido a oito minutos do final da prova, quando o pneu traseiro esquerdo do Cadillac furou e Filipe Albuquerque pode caminhar para a vitória. O piloto português, ao volante do Acura ARX-05 com número 10 da Wayne Taylor Racing, bateu o japonês Kamui Kobayashi (Cadillac) por 4,704 segundos, e o britânico Harry Tincknell (Mazda) por 6,562 segundos.
Foi a corrida mais difícil da minha vida, sempre nos limites, e não tenho palavras para descrever o que sinto. Ganhar em Daytona é o sonho de todos os pilotos e consegui fazê-lo pela terceira vez.
Filipe Albuquerque
No final desta primeira prova do Campeonato Resistência Americano, a enorme satisfação do piloto era visível no momento em que sai do interior do carro. Também nas suas redes sociais o piloto festejou com os seus fãs e seguidores.
Daytona assinalou também o regresso de um dos nossos melhores pilotos internacionais. João Barbosa, também ele já vencedor por várias vezes das 24 Horas de Daytona que, desta vez, na categoria LMP 3 alcançou um brilhante 2º lugar.