Cá dentro ou lá fora não faltam automóveis mais ou menos bizarros, mais ou menos especiais, mais ou menos raros. Pode até ser aquela versão que sempre quisemos ter na garagem! Ás vezes é só para ver… mas também há as compras de impulso! Quem não tem aquele amigo ou familiar que já o fez? A vontade é sempre adicionar mais um e nunca vender… Assim nasceu esta rúbrica, exclusiva para ti, subscritor da nossa Newsletter “Livre Trânsito”.
Depois de na semana passada termos trazido um clássico que nos diz muito, esta semana temos uma berlina muito especial, o verdadeiro familiar de corrida, o BMW M5!
A alma está debaixo do capot
Partindo de um familiar executivo, adicionar um motor desportivo e potente é algo que a BMW já fazia com sucesso desde meados dos anos 80, sempre com o seu carismático seis cilindros em linha. Aliás, esta semana conhecemos os novos BMW M3 e M4.
Todavia, no final dos anos 90, mais precisamente em 1998, encontrava-se no mercado a geração E39 do BMW Série 5. Quanto a nós, uma das mais bonitas e que melhor envelheceu. A união das duas deu este resultado, o BMW M5 E39.
V8… atmosférico!
Nessa altura a BMW optou por uma via diferente, aumentando substancialmente a potência. Como? Montando um motor V8 atmosférico! Com 400 cv de potência e 500 Nm de binário o motor S62 aplicado no BMW M5 era um foguete. 5,5 s dos 0-100 km/h, quase 300 km/h de velocidade máxima e 6600 rpm eram as suas credenciais. Ademais a suspensão dianteira era feita em alumínio e a traseira multilink. A caixa do BMW M5 só podia ser manual de seis velocidades, felizmente já que na altura as caixas automáticas não estavam ainda no auge da tecnologia. Por fim, é claro que havia ainda um autoblocante para ajudar.
Com o passar dos anos o BMW M5 ganhou potência, cilindros e peso, mas isso são contas para outro dia. Esta geração E39 V8 ganhou um lugar especial na “nossa garagem” pelas performances e usabilidade que combinava além dum motor realmente especial e de um visual discreto e distinto.
Esta unidade que aqui trazemos encontra-se original, é nacional e tem 150 000 quilómetros. Já sabem o que têm de dizer lá em casa: “Dá para levar a família e tudo…”
Se por acaso vieste aqui ter mas ainda não subscreves-te a nossa Newsletter, são conteúdos como este que estás a perder.
Até à próxima semana!