Leiria foi a cidade escolhida para o primeiro hub de carregamento elétrico da Mobi-e. A plataforma pública, responsável pelo acesso à infra-estrutura de postos públicos e privados, espera reforçar a cobertura nacional e facilitar a utilização de veículos elétricos.
Situado na rua de Santo André, o novo hub é a primeira pedra de um investimento de 2 milhões de euros, financiado pelo Fundo Ambiental. O projeto pretende ainda criar mais oito novos hub’s nas cidades de Almada, Coimbra, Guimarães, Loulé, Loures, Matosinhos, Vila Nova de Gaia e Viseu.
“A mobilidade elétrica é fundamental para a redução de emissões de gases com efeito de estufa. […] Continuaremos a trabalhar para assegurar um crescimento da rede pública de carregamento no território nacional, que dê resposta ao crescente número de veículos elétricos em circulação no nosso país nos próximos anos.”
Eduardo Pinheiro, secretário de estado da mobilidade
Cada um destes hub’s terá três diferentes tipos de carregadores. Um posto de carregamento ultrarrápido (150 kW), três postos de carregamento rápido (50 kW), cinco postos de carregamento normal (22 kW) e um posto de transformação. Será assim possível o carregamento de 18 veículos em simultâneo, ainda que em diferentes potências.
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O estado da arte
A rede Mobi.e conta hoje com mais de 2300 postos de carregamento, que perfazem mais de 4800 tomadas das diversas tipologias. A estes juntam-se ainda postos privados sem acesso a esta rede e a infra-estrutura de supercarregadores Tesla, para já, exclusivos dos utilizadores da marca norte-americana.
Esta densidade, faz de Portugal o 4º país da UE com maior disponibilidade de postos de carregamento, com 15 por cada 100km, apenas atrás dos Países Baixos, Luxemburgo e Alemanha.
A interoperabilidade com outros países, no entanto é, ainda, um ponto fraco. Apesar de ser possível pagar com apenas um cartão em todos os operadores associados à Rede Mobi.e em território nacional, esta plataforma não permite o carregamento em postos no estrangeiro. Por exemplo, um detentor de cartão de carregamento EDP, não pode fazer uso de um dos vários pontos de carregamento da elétrica portuguesa em Espanha.
Esta incompatibilidade é assim, ainda, um entrave para utilizadores que façam viagens frequentes ao estrangeiro, cuja crescente autonomia dos modelos elétricos permite, cada vez mais.