Mercedes-Benz parou as encomendas do Classe E

A mais recente vítima da crise dos semicondutores é a Mercedes-Benz. O construtor alemão foi forçado a parar as encomendas do Classe E por não ter capacidade de satisfazer a procura.

A mais recente vítima da crise dos semicondutores é a Mercedes-Benz. A marca de Estugarda parou as encomendas do Classe E por não ter capacidade de satisfazer a procura. Não há semicondutores suficientes e, assim, a casa de Estugarda preferiu parar antes que fosse acumulada uma lista de espera nunca desejada. A paragem foi apenas para o Classe E e para permitir fazer outros modelos. Contudo, a carrinha não foi afetada.

MERCEDES CLASSE E

À primeira vista, a Mercedes-Benz apenas quis concentrar-se nos modelos mais rentáveis e, sobretudo, tentar escoar os “stocks”. Aliás, um porta-voz da Mercedes-Benz, em declarações ao Automotive News Europe, disse isso mesmo: “O que congelamos foram as encomendas para produzir carros novos. Os veículos que estiverem em ‘stock’ podem ser encomendados.”

Recordamos que a Mercedes-Benz está a ultimar uma nova evolução do Classe E que deverá ser lançada em 2023, mesmo que, neste momento, ainda não haja muita informação sobre o novo modelo.

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Mercedes parou encomendas e vendas

A crise dos semicondutores atingiu forte a Mercedes-Benz. Se hoje a Mercedes parou encomendas do Classe E, a verdade é que em 2021 perdeu 5% das vendas, não tendo passado dos 2,065 milhões de unidades. Naturalmente que isso afetou o Classe E, o carro mais vendido da marca. Nesse sentido, a Mercedes-Benz teve de parar as encomendas do carro na Alemanha, esperando que o mesmo possa ser evitado no resto da Europa.

Lembramos que o Classe E é já o segundo modelo a conhecer limitações de encomendas na gama da Mercedes-Benz. Há umas semanas, foi anunciado que a marca não aceitava mais encomendas do todo-o-terreno Classe G.

Grupo VW igualmente com dificuldades

O grupo Volkswagen também tem passado por muitas dificuldades e introduziu uma quota de vendas de modelos elétricos aos seus concessionários. Isto para favorecer os maiores grupos de retalho na Europa onde há clientes que esperam até um ano para receber o seu carro! 

Ou seja, é exatamente isso que a Mercedes-Benz quer impedir com esta medida para já restrita à Alemanha.