A Audi aumentou a sua oferta para adquirir parte da McLaren Formula One Racing e entrar na Fórmula 1. Segundo vários órgãos de comunicação social alemães, a casa de Ingolstadt subiu para 650 milhões de euros o valor disponível para entrar no capital da McLaren F1. A estratégia é simples: primeiro adquirir uma posição relevante na empresa que controla a McLaren F1, depois investir e, numa terceira fase, assumir o controlo da mesma.
Audi na F1 e no WEC?
A Audi aumentou a oferta para adquirir parte da equipa de Fórmula 1 McLaren. Um investimento que será assente numa carta de intenções. Carta essa que será analisada pelo conselho de supervisão do Grupo VW.
Anteriormente, a Audi mostrou interesse em entrar na Fórmula 1, particularmente com o olhar na nova geração de motores com mais eletricidade e utilização de combustíveis sintéticos.
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Porém, tem sido um jogo do rato e do gato e já parece a história do menino que gritava fogo na brincadeira. Quando era verdade, ninguém acreditou. Finalmente, no final de 2021, o rumor recrudesceu de interesse e ficou evidente que o Grupo VW estava seduzido pelo crescimento da F1.
Imediatamente se falou da Porsche e da Audi que, entretanto, apresentaram projetos para o Mundial de Endurance (WEC). Mas a Fórmula 1 está no horizonte do grupo VW e a McLaren é, claramente, o alvo. Por isso a Audi aumentou a pressão.
Pressão sobre a McLaren
Porém, a McLaren continua em conversações com o Grupo BMW. Assinou, até, um memorando de entendimento, mas para o desenvolvimento de automóveis elétricos desportivos. Mas este memorando não é vinculativo e em caso de entendimento com a Audi, torna-se nulo.
Por isso mesmo a Audi aumentou a pressão sobre a McLaren, fazendo crescer a oferta para os 650 milhões de euros.
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Zak Brown deixa tudo em aberto
Zak Brown, o CEO da McLaren Racing, tem estado a “empatar”. A Audi aumentou a pressão, mas o norte americano imita-se a dizer que “a McLaren não está, definitivamente, à venda.” E fez saber que não procura investidores.
Simultaneamente, diz que houve conversações com a Audi e todos sabem que o McLaren Group não está com uma saúde financeira fantástica. Se veremos, ou não, a Audi na F1, só esperando para ver.