A Nissan abandona a produção na Rússia e na Ucrânia devido à invasão dos segundos pelos primeiros. E isso teve uma repercussão imediata nas contas do ano fiscal da casa japonesa. Segundo o relatório e contas da Nissan, apesar de ter regressado aos lucros, o impacto da guerra será de 432 milhões de euros. E a verdade é que a casa japonesa não acredita que regresse à produção naqueles dois países antes do mês de março do próximo ano.
A Nissan abandona a entrega de veículos na Rússia e na Ucrânia. Algo que sucedeu imediatamente depois do este país ter sido invadido pela Rússia. Posteriormente, a Nissan decidiu parar a produção na fábrica de São Petersburg, alegando falta de peças.
Assim, inscrito nas suas contas, ficou o impacto desta decisão: a Nissan abandona a Rússia e a Ucrânia. As contas do próximo ano fiscal – que encerrará em março de 2023 – também vão sofrer com Makoto Uchida, CEO da Nissan, a dizer que “temos de assumir que as operações na Rússia estarão fechadas por mais um ano.”
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Nissan abandona Rússia e Ucrânia e pode só voltar para o ano
Em primeiro lugar, o impacto nas contas de 2022 não está, claro, apurado. Porém, no ano fiscal de 2021 esse impacto já é conhecido. A Nissan abandona a Rússia e a Ucrânia e, contas feitas, são 432 milhões de euros de prejuízo. Onde entram, também, parte dos 2,2 mil milhões de euros de prejuízo da Renault sofridos com a guerra.
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Recordamos que a marca produz na Rússia o Nissan Qashqai, X-Trail e Murano, na fábrica de São Petersburgo, e a Nissan abandona essa produção. E que as vendas caíram de forma abrupta em abril para 604 unidades das 3681 comercializadas em abril de 2021. Uma queda de 84%. Isto num mercado que recuou 79% para 32 706 unidades. Tudo devido às sanções impostas á Rússia devido à invasão da Ucrânia.
Ainda assim, esta não é uma situação inédita. Vários construtores já abandonaram o mercado russo como retaliação pela agressão à Ucrânia. O mercado está a ressentir-se disso e a quebra é verdadeiramente dramática. A Nissan abandona a Rússia e a Ucrânia com altos prejuízos.