O Top 10 dos carros mais subestimados mostra-nos carros brilhantes que passaram abaixo dos radares da fama. Razões para isso não são conhecidas, mas alguns modelos foram arrasados pela imprensa e pelos compradores, vá lá saber-se por que razão. Alguns destes modelos são verdadeiramente interessantes, mas continuam a ser olhados de soslaio.
Citroën GS
Foi Carro do Ano em 1971, mas recebeu muito menos reconhecimento que o Traction Avant, mais conhecido como “Arrastadeira”. O GS foi um carro importante e continua a ser procurado por colecionadores porque trouxe a tecnologia do DS para as massas. Graças às suspensões pneumáticas, tinha um conforto sublime e um comportamento em estrada de excelência. Um carro brilhante que muitos olham com indiferença.
O Citroën C5 X chega a Portugal em junho e já tem preços!
O Citroën C5 X chega a Portugal em junho com um estilo arrojado, conforto e mistura de conceitos que permite desfrutar de três mundos.
Alfa Romeo 155 Q4
Por baixo do manto discreto e pouco sedutor, estava a mecânica do Lancia Delta Integrale. O motor turbo e a tração integral que fizeram do Lancia um carro que vale hoje muitos milhares de euros, são os mesmos do 155 que vele bem menos. E aqui para nós que ninguém nos ouve, o Alfa Romeo era ainda melhor que o Lancia Delta.
Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio – Mamma Mia!
O Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio é um misto de emoções, capaz de nos deixar sem palavras… só o motor Ferrari faz dela uma das melhores berlinas desportivas.
MG ZS 180
Sim, era um Rover 400 que nasceu em 1995, que passou a Rover 45 sem grandes diferenças. Mas a verdade é que a marca britânica colou o nome MG (Morris Garages) ao carro e, especialmente, com o motor V6 de 180 cv, era um automóvel muito competente, daí integrar este TOP. A transformação foi muito bem conhecida, mas a fama da Rover acabou por arrasar o carro. Hoje com o motor de quatro cilindros são carros raros e com o V6 são ainda menos os carros disponíveis. Por esse motivo quando aparecem tendem a atingir valores já consideráveis.
A MG está de regresso com um elétrico e um híbrido plug-in!
Já disponíveis em Portugal, os ZS EV e EHS Plug-in da MG apresentam-se em formato SUV e com muito equipamento. Todos os detalhes aqui.
De Tomaso Mangusta
Todos conhecem o Pantera e elogiam o grande coupé italiano com motor Ford V8. Mas antes do Pantera nasceu o Mangusta, desenhado por Giorgetto Giugiaro. Curiosamente, o início do modelo determinou a sua fama: o estilo de Giugiaro veio de um projeto rejeitado pela Isso e o chassis era o de um protótipo de um desportivo V8 5.0 litros desenhado por Brock e Fantuzzi em 1965. Era um carro de corridas disfarçado de carro de estrada e ficou famosa a conversa entre Alejandro de Tomaso e Carroll Shelby. O primeiro, alegadamente, disse ao segundo que o Mangusta (Mangusto, um mamífero carnívoro) enfrentaria os Cobra e ganharia. Não sabemos se é verdade, mas o Mangusta merece ser encarado como um dos primeiros supercarros da história do automóvel. Sendo mais raro que o Pantera, vale, inexplicavelmente, menos.
Fiat Tipo
Ganhou o Carro do Ano de 1989 na cara do Opel Vectra e do Volkswagen Passat. Apesar do seu estilo absolutamente sensaborão, o Tipo escondia um habitáculo espaçoso como poucos, um chassis de grande qualidade e motorizações que alinhavam com o objetivo do carro. Era melhor que um Ford Escort ou um Opel Astra da época. Tinha uma versão desportiva Sedicivalvole (16 Válvulas) extraordinária. Porém, problemas de fiabilidade e uma imagem da marca italiana muito colada aos utilitários, além do estilo menos conseguido, acabaram por quase o apagar dos livros de memória.
Fiat completa eletrificação de toda a gama com Tipo e 500X híbridos
Com a chegada do Tipo Hybrid e do 500X Hybrid, a Fiat completa eletrificação de toda a gama.
Ferrari 612 Scaglietti
Este ficará conhecido como um dos Ferrari menos belos de sempre. Arriscaria, mesmo, dizer que era um carro feio. Porém, o Scaglietti tinha quatro lugares e um motor V12 que lhe dava acesso ao clube dos superdesportivos. Confortável como nunca foi um Ferrari – o que levou muitos a dizer que a casa de Maranello estava a ficar demasiado “mole”, era um “familiar” que está muito abaixo daquilo que muitos consideram ser um Ferrari. Hoje pode ser comprado por menos de 80 mil euros. Verdade, não é bonito, mas é um Ferrari!
Depois do SP48, relembramos alguns dos mais exclusivos Ferrari
São exemplos vivos de arte em movimento. Ao longo dos anos poucos tiveram a sorte, e a carteira, de ter um Ferrari como nenhum outro.
Opel Calibra
Conhece algum coupé dos anos 90 que lhe venha imediatamente à cabeça? O Calibra não lhe diz nada? A discussão pode ser grande, mas o Opel Calibra era um dos coupés mais bonitos da época. Aerodinâmico, conseguia fazer muito com os motores de base. É verdade que o chassis não era lá grande coisa, mas foi o primeiro carro a ter uma caixa de seis velocidades e o Calibra Turbo era um “foguete”!
Toyota Land Cruiser
Muitos gostam de dizer que os Land Rover vão a todo o lado, mais longe que todos os outros. O problema dos Land Rover é que muitas vezes não chegam a todo o lado porque têm dificuldades com a fiabilidade. Já o Toyota Land Cruiser oferecia mais qualidade interior, mais luxo e a mesma qualidade mecânica dos Land Rover, com a vantagem de não avariar. Um jipe fantástico que nas versões de topo era imparável.
Toyota Land Cruiser 70. Conduzimos o ícone que não pode circular em Portugal!
Descontinuado na Europa e nos EUA, o Land Cruiser 70 continua uma referência em África. Fomos experimentá-lo, em Portugal, na versão V8!
Fiat 500L
Não será fácil lembrar o 500L como um carro bonito. A Fiat quis alargar a família 500 com carros familiares e por isso nasceu esta versão que chegava a ter sete lugares. Desprovido do charme do 500, o 500L também não se destacava pelo prazer de condução. Porém era um carro prático, espaçoso e por isso merece que olhemos para lá do estilo… esquisito, e o incluamos neste TOP de carros subestimados.
Na cidade, 500 km cheios de estilo ao volante do novo FIAT 500 elétrico! ?
É de facto na cidade que as potencialidades do novo Fiat 500 elétrico se destacam. Eficiente, ágil, muito tecnológico, e cheio de estilo!
Hillman Imp
Poderia ter sido um carro a ficar na história do automóvel, mas foi mais um carro subestimado. A chegada do Mini atirou ao chão o modelo feito pelo Rootes Group. Poderia não ter, sequer, continuado, mas o investimento do Rootes Group era já tão grande que não havia como voltar atrás e para o Imp. Com motor traseiro e um chassis muito interessante que fez dele carro de corridas, o Hilman Imp era um carro melhor que o Mini. Mas era menos genial, menos competente em algumas áreas, e por isso acabou na sombra e hoje poucos são os que olham com respeito para o modelo.
