O Dacia Jogger Hybrid 140 é o primeiro modelo da casa romena a receber um sistema híbrido. Modelo de sucesso na Europa (mais de 83 mil encomendas num ano de vida) e em Portugal, tenta reinventar o automóvel familiar com sete lugares sem cair na tentação de ser um SUV nem regressar aos monovolumes. E a verdade é que o Dacia Jogger é o segundo carro mais vendido a clientes particulares. Inevitavelmente, teria de receber uma motorização híbrida. A que a Renault usa nos seus modelos, a E-Tech.
Curiosamente, o Dacia Jogger já tinha um modelo híbrido de grande sucesso. Aliás, dois terços dos clientes europeus escolhem essa versão e, em Portugal, mais de 85% dos clientes Dacia escolhem o Jogger híbrido. Mas, qual híbrido?!
A Dacia vende o Jogger com motor a gasolina e a possibilidade de alimentação a GPL, na essência… um híbrido! Agora, chega a vez de um outro híbrido, o elétrico! Este vem aumentar o valor de sedução do modelo e coloca-o a par das mais recentes tecnologias.
Híbrido sem compromisso
Como não poderia deixar de ser, o Dacia Jogger Hybrid é o mais acessível do mercado. Quando chegar aos espaços de venda em março de 2023, vai custar 28 800€ na versão SL Extreme de 7 lugares. Pode pensar que é demasiado para um Dacia. Porém, a tecnologia a bordo na parte híbrida justifica o preço. E depois, é o primeiro na história da Dacia a ter um sistema híbrido… elétrico.
Esta nova versão não perde nenhum dos atributos que o Jogger tem, ou seja, mantém a capacidade de carga na bagageira e o espaço para cinco ou sete pessoas. Isto porque o Jogger foi pensado desde o início para ser híbrido.
Portanto, a bateria está bem posicionada – no piso do carro onde estaria a roda suplente e onde está o depósito de GPL na versão híbrida a gás – e não rouba espaço nem ao interior nem à bagageira.
Tecnologia avançada
Por outro lado, o Dacia Jogger híbrido oferece uma tecnologia de topo com o sistema E-Tech da Renault. O motor a gasolina é o bloco 1.6 com 90 cv que, com a ajuda do sistema híbrido, passa a oferecer 140 cv.
A componente elétrica utiliza dois motores elétricos (um deles é o motor de arranque/gerador de alta tensão e tem 50 cv) e uma caixa de velocidades elétrica, automática e sem embraiagem. Acoplada ao motor de combustão interna, tem quatro velocidades e duas ligadas ao motor elétrico.
Assim, há uma integração perfeita entre as duas soluções de motorização, é oferecido o modo “B” que aumenta a regeneração pelo crescimento do travão/motor e mantém, sempre, a bateria de 1,2 kWh com carga.
O suficiente para usar propulsão elétrica em 80% das deslocações citadinas e reduzir o consumo de gasolina até 40% face a uma versão “normal” a gasolina.
O Jogger arranca, sempre, em modo 100% elétrico, o que é uma mais-valia para o ambiente. Por outro lado, torna mais fácil a utilização quotidiana, sendo que com a ajuda da parte elétrica, o Dacia Jogger híbrido tem uma autonomia superior a 900 km. E para que fique descansado, a bateria tem uma garantia de 8 anos ou 100 mil quilómetros. O que acontecer primeiro.
