A Fórmula 1 cancela GP da China, decisão que estava pendente da oportunidade do anúncio. As políticas rígidas do Governo de Xi Jiping face ao recrudescimento da Covid-19 por terras chinesas são a razão para a prova chinesa ser cancelada. A sua integração no calendário alimentava a esperança do regresso à China. Contudo, tal não vai acontecer, deixando um vazio de quatro semanas que poderá ser ocupado pelo suplente de luxo, o Grande Prémio de Portugal.
A Fórmula 1 está ausente da China desde 2019. Tal sucede depois daquele país ter implementado rígidas políticas para combater a Covid-19, nomeadamente, face às viagens, turistas e visitantes. Políticas essas que colocaram no olho do furacão o recém-eleito Xi Jiping, com protestes nas maiores cidades chinesas.
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Fórmula 1 cancela GP da China e Portugal pode voltar
O calendário de 2023 previa o regresso do GP da China no dia 16 de abril, sempre condicionado às restrições que estivessem em vigor no momento. Ora, como o Governo chinês não vai relaxar a política de restrições e vai manter as muitas dificuldades em deixar entrar estrangeiros no país, nada mais restava que cancelar a prova chinesa.
O comunicado da Fórmula 1 anuncia este cancelamento e afirma estarem em estudo outras alternativas. O fosso entre o GP da Austrália e o GP do Azerbaijão é de quatro semanas. Por outro lado, os responsáveis pela prova de Baku não se mostraram disponíveis para antecipar a data da sua prova.
Para manter as 24 corridas de 2023, a Fórmula 1 terá de encontrar uma solução. Assim, Portugal volta a ser uma possibilidade como sucedeu em 2020 e 2021. O substituto de luxo pode voltar a oferecer o traçado de Portimão como solução.
Ainda não há decisões sendo a única certeza que será na Europa que se realizará a prova entre a Austrália e o Azerbaijão.
Porém será um enorme desafio para as equipas que vão ter de sair de Melbourne para Portimão e depois para Baku. Um pesadelo logístico e de custos para manter a Fórmula 1 com 24 corridas em 2023.
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