VW está preocupada. Ritmo de vendas de EV na Europa está lento!

A Volkswagen W está preocupada com o ritmo demasiado lento das vendas de veículos 100% elétricos no Velho Continente.

A VW está preocupada com o ritmo demasiado lento das vendas de veículos 100% elétricos. É verdade que é um segmento em ascensão, mas o ritmo “saiu dos trilhos”, palavras de Thomas Schmall, o patrão da divisão de componentes da Volkswagen. E se em Wolfsburg estão preocupados porque têm um investimento colossal para defender, imaginem o que se passa em outros grupos…

A VW está preocupada com o ritmo lento das vendas de modelos 100% elétricos. Aponta como uma das maiores razões para este desacelerar das vendas, nos últimos meses, o preço da energia.

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VW está preocupada com as vendas de modelos 100% elétricos

A preocupação não é com a falta de vendas. A Volkswagen tem encomendas superiores a 350 mil unidades e as vendas fora da Europa (nomeadamente nos EUA) ajudam a mitigar o que se passa no Velho Continente.

Segundo informação de Thomas Schmall, o CEO da divisão de componentes da VW, as vendas europeias “estão fora do trilho”. Os modelos 100% elétricos representaram 6,8 % das vendas do grupo no terceiro trimestre, tendo as vendas crescido 25% para 366.400 unidades.

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Em declarações ao Automotive News Europe, aquele responsável explica que as vendas nos EUA “estão a acelerar um pouco mais depressa do que esperávamos nos últimos meses”. Portanto, a VW está preocupada é com o Velho Continente.

Esta aceleração por terras do Tio Sam está ligada aos incentivos que por lá estão a ser concedidos para reduzir os efeitos da inflação, por exemplo. A Volkswagen espera que a procura recupere, na Europa, a médio-longo prazo.

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Estas declarações foram feitas no âmbito de uma vídeo conferência com Oliver Blume, o CEO do Grupo VW. Este anunciou uma parceria com uma subsidiária do Grupo Enel para criar uma infraestrutura de carregamento.

Desta forma, Volkswagen e Enel X Way vão investir 100 milhões de euros cada na Ewiva, que vai construir uma rede de 3 mil postos de carregamento até 2025. Tudo para tentar baixar custos, sendo que a VW está a lutar arduamente para baixar os preços das baterias.

Para isso está em busca de alternativas em termos de química que possam baixar o preço, significativamente, mesmo que com alguma perda de eficácia. Fugindo, também, aos materiais raros e a outros como o Níquel e o Cobalto. E tendo sempre esta ideia na mente: se fazemos entre 40 e 60 km por dia, para quê ter uma autonomia de 500 quilómetros? Ora há postos em todo o lado para carregar.

Podemos fazer em casa o carregamento. Será aceitável ter um carro elétrico com menos autonomia, mas mais barato? Será mesmo assim?