A General Motors quer regressar à Europa depois de lhe ter virado as costas em 2017 quando vendeu a Opel à PSA, agora, Stellantis. O gigante norte americano mantém um escritório na Bélgica, em Bruxelas, e vai reforçar a atividade em termos de estilo, tecnologias de informação e relações públicas. A ideia é transformar esta presença ligeira numa operação ágil à imagem de uma startup não convencional com um portfolio de produtos 100% elétricos.
A General Motors (GM) quer regressar à venda de automóveis na Europa e já começou a contratar pessoas. A mais proeminente, Ludovic Basset, um especialista em relações públicas e governamentais na União Europeia e conhecido “lobbyista”. Basset, francês com 46 anos, será instrumental para a transformação da GM Europa numa “operação ágil, uma start-up não convencional que terá um portfólio de veículos 100% elétricos.”
Basset oferece à GM uma experiência de 15 anos de trabalho no ambiente político de Bruxelas, tendo sido o relações públicas e governamentais da ACEM, a organização que representa a industria das duas rodas na Europa.
Dos seus trabalhos destacam-se o projeto de sustentabilidade a longo prazo da indústria das duas rodas e o constante trabalho em prol da legislação mais favorável aos motociclos e seus utilizadores.
Eletrificação. Também vai chegar aos pequenos desportivos (?)
A eletrificação parece fazer parte dos planos de todos os construtores. Contudo, para os pequenos desportivos, nem tudo está perdido!
General Motors quer regressar à Europa
A General Motors há alguns meses que tem vindo a reforçar a sua estrutura europeia. Colocou no Reino Unido o “GM Advanced Design Europe” e possui um “hub” de tecnologia de informação na Irlanda. Ludovic Basset estará baseado em Bruxelas e será instrumental para guiar a GM a uma fase de regresso e crescimento na Europa.
O francês referiu que “são momentos muito entusiasmantes para a GM na Europa. Estou ansioso por desempenhar um papel na concretização da visão GM de Zero Acidentes, Zero Emissões, Zero Congestionamento, que nasce em Bruxelas, o coração da União Europeia. O meu objetivo é apoiar a equipa na realização de todos os nossos objetivos e tornar esta visão uma realidade.”
Mary Barra, a CEO da General Motors já veio dizer que não sente remorsos por ter vendido as marcas europeias, pois estavam focadas nos motores de combustão interna e a GM tinha outra visão. Agora, com a clarificação das regras que determinam o fim dos motores de combustão interna na União Europeia a partir de 2035, a General Motors pode regressar ao Velho Continente.
Por outro lado, por amor à verdade, devemos dizer que a GM não virou, totalmente, as costas à Europa. Mantém o escritório em Zurich (a sede oficial da GM Europe) e vende marcas como a Cadillac e o Chevrolet Corvette. Em 2022 venderam 1587 unidades, metade delas pertença do Corvette.
