A Toyota manteve o estatuto de número 1 mundial de vendas em 2022, ou seja, pelo terceiro ano consecutivo é líder mundial. Contas feitas, vendeu em 2022 qualquer coisa como 10,5 milhões de veículos. Isto olhando ao ano civil, pois o ano fiscal da Toyota começou em março de 2022 e só termina em março de 2023. Por isso os resultados são diferentes, embora para contabilizar o nº1 de vendas globais contem os dozes meses do ano civil.
A Toyota manteve o estatuto de número 1 mundial de vendas em 2022 com 10,5 milhões de veículos vendidos. Contribuintes para isso foram a divisão de camiões Hino e a Daihatsu, com 0,1 por cento das vendas. Mas a Toyota não conheceu um ano extraordinário em “casa”: perdeu 9,6% de vendas para 1,9 milhões de unidades. Os 8,6 milhões de veículos vendidos fora do Japão é que proporcionaram o resultado final.
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Por seu turno, o grupo VW registou o pior resultado de vendas numa década com 8,3 milhões de unidades comercializadas. Culpa dos isolamentos na China devido à Covid 19 e à guerra na Ucrânia que trouxe constrangimentos logísticos e de fornecimento de peças.
Já a Toyota foi afetada pela falha de entrega de semicondutores. Porém, isso não impediu forte crescimento na Ásia e nos Estados Unidos. Por outro lado, a otimização da produção asiática e norte americana permitiram um aumento da produção de 5% em 2022.
Apesar de tudo isto, a Toyota está pessimista e mudou a previsão de produção no ano fiscal de 2022 que termina em março de 9,7 para 9,2 milhões de veículos.
É sobre este cenário que o novo CEO do grupo Toyota, Koji Sato, vai trabalhar numa altura crítica com desafios que não serão fáceis. Nomeadamente, o da eletrificação onde a Toyota parece estar ainda um pouco atrasada.