Toyota GR H2 é o nome do protótipo com motor de combustão interna feito pela Toyota para ganhar Le Mans a partir de 2026 e levar a clássica francesa a usar este tipo de combustível de 2030 em diante. Além do motor alimentado a hidrogénio, o GR H2 tem um sistema híbrido que aumenta a potência e diminui as emissões poluentes. O protótipo foi revelado em Le Mans, aproveitando o centenário da mítica prova francesa que a Toyota pretende vencer, uma vez mais em 2023.
“Le Mans é o local onde podemos ultrapassar os limites e concretizar o futuro. O meu objetivo é alcançar a neutralidade carbónica sem comprometer a velocidade e a emoção das corridas. Nunca investiria nesta tecnologia se não acreditasse que podemos vencer com ela!” Palavras de Akio Toyoda que acrescentou “o hidrogénio não é, apenas, zero emissões, mas sim uma tecnologia excitante, pois, proporciona som, dinamismo! Para a neutralidade carbónica vamos procurar todas as tecnologias, desde a das baterias a outras e o hidrogénio é apenas um dos caminhos que estamos a seguir.”
A Toyota afirmou que tem “vindo a aperfeiçoar as suas tecnologias no ambiente hostil dos desportos motorizados e, juntando parceiros com ideias semelhantes dentro e fora da indústria automóvel, estamos a acelerar esforços para produzir, transportar e utilizar o hidrogénio com vista à realização de uma sociedade neutra em termos de carbono. A Toyota pretende avançar ainda mais com esses esforços para fabricar carros melhores, criados com herança do desporto. Por isso estamos a usar um Corolla com motor alimentado a hidrogénio.”
Toyota GR H2 vai competir em Le Mans
A Toyota vai, assim, competir com um protótipo com motor de combustão interna alimentado a hidrogénio nas 24 Horas de Le Mans de 2026. Este é um sinal de que a casa japonesa continua a desenvolver esta tecnologia aliada aos motores de combustão interna. E por isso, no dia antes do início da edição do centenário das 24 Horas de Le Mans.
Convenientemente, o regulamento da prova terá, em 2026, uma categoria aberta a carros com motores de combustão interna alimentados a hidrogénio e com pilha de combustível. Por outro lado, há o compromisso para que o “Balance of Performance” (BoP) para que os carros fiquem nivelados e haja a possibilidade de um carro destes ter oportunidade de vencer.
O ACO já disse, também, que a partir de 2030, acredita que todos os carros a competir em Le Mans tenham como combustível o hidrogénio. Seja como pilha de combustível (motor elétrico) ou com motores de combustão. Esta é a preferência de quase todos porque manteria o ruído e as características de um carro de competição.
Quanto ao protótipo Toyota GR H2 Racing Concept, pouco foi dito. Tem um motor alimentado a hidrogénio, sistema híbridos e 5,1 metros de comprimento e 2050 metros de largura.