Novos Radares de Velocidade entraram este dia 1 de setembro ao serviço, com a grande novidade a serem as unidades de velocidade média. Contas feitas, são 12 radares de velocidade média e 25 radares de velocidade instantânea. Um total de 37 novos radares que a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) diz serem para “salvar vidas” tendo a esperança que a repressão se reflita na diminuição da sinistralidade. E por consequência o número de mortes.
Os novos radares de velocidade “contribuem, de facto, para diminuir a velocidade.” Palavras de Rui Ribeiro, presidente da ANSR. De facto, nos locais onde estão instalados os radares “reduziu-se o número de acidentes com vítimas em 36% e as vítimas mortais caíram 74%.”
Com o intuito de fazer estes números recuarem ainda mais, a ANSR entende que há “uma clara correlação entre a existência de radares, a diminuição da velocidade e a sinistralidade”. Por essa razão, colocaram nas estradas nacionais mais 37 novos radares.
Novos Radares de Velocidade querem reduzir sinistralidade
“O que esperamos é que estes radares contribuam, também, para salvar as vidas das pessoas que circulam nas nossas estradas.” Com toda a certeza, Rui Ribeiro acredita que os novos radares vão pintar um cenário menos carregado da sinistralidade portuguesa.
Por conseguinte, tudo está já pronto para os 37 novos radares de velocidade estarem em funcionamento e, mais tarde, juntar-se-ão mais 25 unidades, num total de 62 radares.
De acordo com a ANSR, quando todos estiverem a funcionar as estradas nacionais vão estar controladas por 121 radares (61 já existentes mais os 37 já instalados e os 25 a instalar). Esta rede de controlo de velocidade representa um investimento de 6,2 milhões de euros, dos quais 5,8 milhões saíram dos cofres da ANSR.
ANSR considera serem poucos os radares
De acordo com o presidente da ANSR “o número de radares de velocidade em Portugal ainda é diminuto face ao normal na Europa e, sobretudo, nos países onde a sinistralidade é, para nós, uma referência, como é o caso da Suécia.” Por isso fica já feito a promessa em jeito de anúncio: “não sei quando, mas, provavelmente, num futuro próximo teremos uma nova ‘leva’ de radares.”
Com o intuito de deixar tudo claro, Rui Ribeiro diz que “não estamos numa caça à multa! Nós contamos vidas, não contamos euros!”
Afinal, onde estão os novos radares?
Em primeiro lugar, os novos radares de velocidade média. Estes 12 radares vão fiscalizar as autoestradas A1 (Santarém e Mealhada), A3 (Braga e Trofa), A25 (Águeda) e A42 (Paços de Ferreira), nos itinerários complementares IC2 (Loures e Rio Maior) e IC19 (Sintra) e nas estradas nacionais EN10 (Montijo e Vila Franca de Xira), EN109 (Figueira da Foz) e EN211 (Marco de Canaveses). Locais que as modernas aplicações de navegação já identificaram.
Em segundo lugar, os 25 radares que medem a velocidade instantânea, que vão estar, na maioria, em estradas nacionais.
Aqui fica a lista: A1 (dois em Vila Nova de Gaia), A2 (Albufeira), A44 (Vila Nova de Gaia), A7 (dois em Guimarães), EN101 (Guimarães), EN103 (Barcelos), EN105 (Santo Tirso), EN109 (Figueira da Foz), EN119 (Benavente), EN125 (Faro), EN14 (Maia), EN18 (Belmonte), EN206 (Fafe), EN234 (Nelas), EN251 (Coruche), EN252 (dois radares em Palmela), EN260 (Beja), EN5 (Montijo), IC17 (Loures), IC2 (Coimbra e Águeda) e IP7 (Lisboa).
Estas e mais informações sobre os radares podem ser consultadas diretamente aqui.