O Mercedes-Benz Classe G será renovado, uma vez mais, em 2025. O novo Classe G terá suspensões iguais às de um McLaren que, por sua vez, são semelhantes às utilizadas pelos atuais SL e GT. Tudo com o intuito de melhorar (mais) as capacidades em estrada e fora dela, além do conforto. O comportamento em curva será outra das mais valias do novo Classe G que estará no mercado já em 2025. Quem diria…
O Mercedes-Benz Classe G receberá, assim, uma suspensão cinética que substitui as tradicionais barras estabilizadoras por um sistema de amortecimento interligado com válvulas de fluxo electro-hidráulicas que ajustam a compressão e a descompressão (ou ressalto) em tempo real.
Novo Classe G com suspensões complexas
Por outro lado, o sistema tem uma complexa central de controlo que promove os ajustes de acordo com vários parâmetros. Em primeiro lugar, a velocidade e o ângulo do volante. Em segundo lugar, o movimento da carroçaria e as condições da estrada.
Com o propósito de oferecer mais conforto e melhor comportamento, o sistema adiciona mais complexidade. Nesse sentido, quando uma roda se comprime, o pistão no interior do amortecedor se estende para cima e envia fluido hidráulico para o outro lado para suportar o ressalto do amortecedor oposto.
A controlar a rigidez dos amortecedores estão dois acumuladores cheios de gás nitrogénio que recolhem o excesso de fluido hidráulico e o enviam para as válvulas de fluxo, conforme necessário. Um processo complicado, mas que assegura um muito maior conforto e um comportamento de topo.
Sabem quem foi a primeira marca a usar este tipo de suspensão? Foi a Citroën que implementou esta tecnologia nos Xsara do Campeonato do Mundo de Ralis no início dos anos 2000. A vantagem foi enorme e a FIA, claro, proibiu a utilização. Atualmente, a McLaren e a americana Rivian utilizam o sistema, tendo a Mercedes-Benz um sistema menos complexo no SL e no GT.
