Presente no mercado dede 2019, e apesar de ser o mais pequeno SUV do construtor, o Volkswagen T-Cross não deixa de ser um produto muito importante para a marca, até porque é o terceiro modelo mais vendido do construtor. Contudo, nesta nova geração que agora inicia comercialização em Portugal, a marca quer ainda mais, e pisca o olho às jovens famílias.
O pequeno SUV da Volkswagen amadureceu. As alterações não foram radicais, mas suficientes para que consigamos ver um automóvel mais moderno e que nos dá a sensação de estarmos perante um automóvel de segmento superior. A contribuir para essa sensação estão os faróis dianteiros e farolins traseiros em LED propostos de série, bem como uma frente mais imponente com destaque para a assinatura LED a unir os faróis dianteiros e os farolins traseiros. O conjunto de alterações resulta num visual bem mais apelativo.
Mais moderno e tecnológico
No interior a marca refere que aplicou vários materiais sustentáveis mas o principal destaque vai para a versatilidade, mas também para a evolução ao nível de equipamento e tecnologia a bordo. O ecrã para o sistema de info-entretenimento assume nova posição e passa a estar disponível o Digital Cockpit, ou seja, um painel de instrumentos totalmente digital.
O ajuste longitudinal do banco traseiro ao longo de 140 mm permite moldar o habitáculo às necessidades de utilização. Assim, o Volkswagen T-Cross oferece uma capacidade de bagageira que varia entre os 385 e os 455 litros. Além disso, as costas do banco do passageiro dianteiro podem ser rebatidas (de série a partir da versão Urban). Desta forma o novo VW T-Cross conta com um comprimento de carga de quase 2.4 m de comprimento. Isto permite o transporte de objetos mais compridos como por exemplo uma prancha de Surf ou um par de skis.
Motorização térmica com dois níveis de potência
O novo Volkswagen T-Cross chega ao mercado apenas com uma motorização a gasolina. A marca refere que este tipo de motorização térmica ainda é responsável por 80% do segmento B, neste caso B-SUV. Assim, o bloco 1.0 litros é disponibilizado em dois níveis de potência (95 e 115cv). A primeira com caixa manual de cinco velocidades, e a versão mais potente disponível com caixa manual de seis, ou automática DSG. Para além disso o novo VW T-Cross está disponível com quatro níveis de equipamento. T-Cross, Urban e as duas versões topo de gama Style (mais elegante) e R-Line (mais desportiva).
De série na versão T-Cross, a nova geração já inclui faróis LED, farolins traseiros LED, reconhecimento de sinais de trânsito, painel de instrumentos Digital Cockpit com 20,3 cm (8,0’’) de diagonal, sistema de info-entretenimento com ecrã de 8″, entradas USB-C e sensores de estacionamento traseiros. Nas duas versões de topo , o sistema de info-entretenimento passa a contar com um ecrã tátil de 9,2’’, o Digital Cockpit Pro de 10″, Wireless App-Connect para Apple CarPlay e Android Auto e uma interface para telemóvel.
Campanha de preço para o novo VW T-Cross
O B-SUV da Volkswagen aponta miras ao Renault Captur, ao Peugeot 2008 e ao Ford Puma, para citar apenas alguns. Com preços a começar nos 23 490€ até aos 33 917€, o trunfo é mesmo o preço de campanha. 21 900€, ou uma renda mensal de 180€/mês. Com este preço de campanha o novo Volkswagen T-Cross posiciona-se no mercado como uma das mais acessíveis propostas para o segmento B-SUV.
Durante a apresentação à imprensa conduzimos o novo VW T-Cross num curto trajeto nos arredores das instalações da SIVA, e que terminou com um consumo de 7,0 l/100 km. Ao volante pudemos constatar as melhorias efetuadas, principalmente ao nível da habitabilidade e tecnologia a bordo. A versão conduzida (95cv) não prima pela rapidez na subida de regime, mas sem dúvida que cumpre o propósito de um automóvel que, apesar de mais vocacionado para “as voltinhas” do dia-a-dia, consegue desempenhar o papel de carro para as ditas “jovens famílias”.