Citroën e airbags da Takata são uma história antiga que levou a Stellantis a ordenar a reparação de milhares de veículos da marca do “Double Chevron”. Com toda a certeza a ordem de reparação era inevitável, mas o pesadelo que dai nasceu em termos de logística ninguém conseguiu ver. Ora, a Citroën desenvolveu uma ideia que pode resolver o problema: reparar o airbag… em casa!
Os airbags da Takata são um problema para muitos construtores e para a Citroën, também. Para a Stellantis são uns milhares de veículos que necessitam de intervenção. Ou seja, mudar os airbags! Isso acarreta a imobilização do veículo, pois é um trabalho de 30 minutos para os dois airbags. Quando estamos a entrar num mês tipicamente de férias, imagine-se o pesadelo logístico. Há marcações para… novembro!
Solução: reparar os airbags em casa do cliente!
Evidentemente que a Stellantis poderia oferecer viaturas de cortesia a todos os prejudicados. Com toda a certeza, o aumento do ritmo de produção de airbags também poderia ajudar. E isso já sucede! Mas, como ultrapassar a capacidade limitada das oficinas para a reparação mais rápida?
Como referimos, são precisos, na melhor das hipóteses, 30 minutos para mudar os dois airbags. Em outras palavras, são entre oito e dez carros por dia. Ora, para obstar a este problema logístico, a Stellantis propõe reparar os airbags ao domicílio.
Outras marcas vão seguir exemplo?
Este esquema está em andamento em marselha, França e, ao que parece, são reparadas cerca de 1300 unidades por dia. Quer isto dizer que até final do ano tudo estará resolvido.
Resta saber se haverá uma extensão deste procedimento em outros países, igualmente afetados pelos airbags defeituosos da Takata. Também não se sabe se outras marcas – inclusive da Stellantis – igualmente prejudicadas pelo fabricante japonês vão adotar esquema semelhante para os modelos defeituosos.
