Citroën SM regressa pela mão da DS

O Citroën SM regressa, mas não sabemos se chegará à produção em série. Sabemos que se isso acontecer o modelo será 100% elétrico.

O Citröen SM é um ícone da indústria automóvel francesa e um catálogo de tecnologia de ponta dos anos 70. O elegante coupé feito com a Maserati reformou-se em 1975, mas, quase 50 anos depois, ressuscitou! O Citroën DS regressa pela mão da DS e com um estilo que impressiona. Não sabemos se chegará à produção em série, mas sabemos que se isso acontecer o modelo será 100% elétrico.

Voltou a estar na moda revisitar o passado. E depois de sucessos como o Fiat 500, outras entradas na máquina do tempo não recolheram o apoio dos consumidores. Falamos de casos como o VW Carocha, por exemplo.

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Marca DS com vida difícil

Com toda a certeza, Carlos Tavares não está a gostar do rumo que a marca DS está a tomar. Nos primeiros sete meses de 2024, as vendas recuaram 21,3% para 23.398 unidades. Há 10 anos como marca independente, a DS tem tido dificuldades em impor um estilo disruptivo e a opção elétrica não tem vertido a favor das vendas.

A melhor forma de abanar as coisas é… ser diferente! Se resulta, ou não, são contas de outro rosário. Mas o que a DS fez foi agitar as águas. Sendo a marca chique da Stellantis, teria de ser a DS a recuperar o Citroën SM através do SM Tribute.

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Um automóvel que marcou uma era!

O Citroën SM foi um automóvel à frente do seu tempo. Um coupé elegante, cheio de tecnologias ainda pouco conhecidas e um motor V6 com assinatura Maserati. Enfim, um cocktail cujo sucesso estava escrito nas nuvens.

A silhueta ainda hoje é elegante e não envelheceu, mas o SM desapareceu do catálogo da Citroën em 1975, depois da crise petrolífera de 1974. Deixou muitas saudades e alguns assuntos inacabados. Com toda a certeza, o SM marcou a Citroën e a indústria e, ainda, hoje, é um carro muito procurado pelos amantes dos clássicos.

Citroën SM regressa pela mão da DS

O SM Tribute serve vários propósitos. Em primeiro lugar, celebrar os 10 anos da DS como marca emancipada da Citroën em 2014. Em segundo lugar, fazer um carro disruptivo que chame à atenção. Finalmente, avaliar a reação do mercado ao modelo.

O responsável pelo estilo da DS, Thierry Metroz, aplicou-se a fundo neste projeto e ao invés de projetar o SM no futuro, fez do SM Tribute o automóvel de hoje. Ou seja, o Citroën SM regressa… como elétrico.

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Base conhecida e pistas para o próximo SUV da DS

A marca francesa diz que a base do SM Tribute é uma plataforma disponível dentro do grupo e que o modelo tem 4,94 metros de comprimento e uma distância entre eixos de 2,90 metros. A DS disse, também, que o modelo não chegará à produção em série, embora isso seja algo que ainda teremos de confirmar se será assim ou não.

Por outro lado, este SM Tribute mostra pistas para o estilo dos próximos modelos da DS, nomeadamente, o crossover de grandes dimensões que será revelado no Salão de Paris. Desse modo, a assinatura luminosa estará aproximada à solução do SM Tribute e o interior oferece algumas pistas sobre o que será o habitáculo dos futuros modelos DS.

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Com toda a certeza, se vir a luz do dia, o SM Tribute terá como base a plataforma STLA Large com motorização 100% elétrica. E reviver o passado com a Maserati não seria complicado. Ambas pertencem à Stellantis e a base STLA Large será a plataforma escolhida para os futuros produtos da marca do Tridente.

Porém, a realidade diz-nos que este não é um produto importante para a DS e que seria difícil vender um DS por mais de 100 mil euros. Fica o protótipo e a ideia da Stallantis.