Geração Z não se interessa pelo automóvel… olhe que não!

São a Geração Z, nasceram entre 1997 e 2012 e vá lá saber-se porquê carregam o estigma de serem indiferentes ao automóvel.

Nasceram entre 1997 e 2012 e são apelidados de Geração Z, carregando o estigma de serem indiferentes ao automóvel. Muitos dizem que os jovens não se interessam pelo fenómeno automóvel. Deixe-me dizer-lhe que… não é verdade. Ao contrário do que muitos dizem, os jovens gostam do automóvel. A diferença é que os mais antigos olham para o automóvel com paixão, discutem cavalos, binário, acelerações, condução e fogo de artificio. Eles pensam de outra forma!

Quantos numa conversa de café ou de sofá não dizem “oh, os miúdos não querem saber de carros para nada… só pensam no Uber e mais nada!”. Ou então, “eles querem é computadores e já lhe disse para comprar carro e diz que não quer!”. Acredito piamente nisso! Mas olhe que os mais jovens não olham, assim, tão de viés para a mobilidade.

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Se as plataformas de transporte de passageiros são as preferidas da juventude não é porque não gostem de automóveis. Não gostam é de perder tempo e num táxi ou veículo TVDE tudo fica mais simples. Por outro lado, eles encaram o automóvel de uma forma muito diferente da minha e da sua!

Geração Z e o automóvel: liberdade, prazer, independência

Com toda a certeza os estudos multiplicam-se no sentido de perceber se o automóvel tem futuro. De acordo com os estudos feitos por entidades fora da indústria o futuro é risonho. E não estou a seguir os estudos das marcas, pois esses estão sempre feitos de acordo com as necessidades.

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Feitos em França, Espanha e Alemanha, estes estudos elencam as emoções que os jovens procuram ao volante. Muitos deles nem sequer têm, ainda, carta de condução. Em primeiro lugar surge a liberdade como emoção oferecida pelo automóvel e por larga vantagem. Em segundo lugar o prazer de condução. Finalmente, a independência.

Uma minoria não tem interesse pelo automóvel citando os nervos ao volante com o tráfego como a pior coisa que um automóvel oferece.

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Outra conclusão interessante diz que mais de metade dos jovens se engajariam num processo de compra com visita ao concessionário e não, apenas, online. Mais de metade dos jovens entende que os seus filhos vão necessitar do automóvel como meio de liberdade e independência.

Por outro lado, entendem ser a competição automóvel um desporto interessante e mais de 70% dizem exatamente isso. E, para rematar, dizer que 80% dos jovens entre os 15 e os 34 anos querem utilizar o automóvel todos os dias e não apenas para viajar ou de forma esporádica.

Portanto, se ainda pensa que os jovens não querem saber do automóvel… olhe que não, olhe que não!