Em 2020, em plena pandemia, o Clube Escape Livre surpreendeu com o sucesso desta iniciativa. “Nos caminhos das Gravuras” foi organizado em parceria com o Longroiva Hotel & Termal SPA, com a Adega Quinta Vale d´Aldeia, com o restaurante Côa Museu, com a Quinta da Ervamoira e com o Museu do Côa, e permitiu um passeio TT com história, cultura e natureza. Tudo para grupos de 20 pessoas, com todas as condições de higiene e segurança. Em 2021 a reedição do “Nos Caminhos das Gravuras” é obrigatória: um passeio seguro, exclusivo, familiar e tranquilo pelo melhor entre Côa e o Douro.
A gravuras rupestres do Vale do Côa dão o mote e, ao longo de quatro datas possíveis, em julho e em agosto, os restritos grupos de até 20 pessoas conseguem desfrutar de um programa de dois dias, muito variado. 26 e 27, 28 e 29 ou 30 e 31 de julho, 1 e 2 de agosto são as datas possíveis que terá de escolher apenas ao fazer a inscrição já que todo o programa é idêntico bem como os preços.
A aventura tem início no Longroiva Hotel & Termal SPA, concelho da Mêda, percorrendo um território vasto e belo todo o ano, marcado por vastas extensões de granitos, montanhas salpicadas de povoações, vinhedos e campos agrícolas
No primeiro dia, partimos para a Adega Quinta Vale d’Aldeia, em pleno Douro Superior, construída de raiz em 2009 e que se estende ao longo de 110 hectares de vinhedo, além de 40 hectares de olival. Conhecemos ambas e provamos os seus néctares, enquanto perdemos de vista as belas paisagens vinhateiras.
Fora de estrada, dentro do rio
No segundo dia do “Nos Caminhos das Gravuras Rupestres”, há que não esquecer o calçado e roupas práticas e frescas, bem como água, um chapéu e protetor solar, pois as temperaturas poderão ser muito quentes. Ao volante dos SUV e 4×4 o desafio passa por percorrer algumas das paisagens mais belas do país. O Vale do Côa apresenta mais de mil rochas com manifestações rupestres, identificadas em mais de 80 sítios distintos, sendo predominantes as gravuras paleolíticas, executadas há cerca de 25.000 anos.
A visita às gravuras faz-se de caiaque. Uma merecida experiência depois do tempo de confinamento, e apenas possível com a colaboração dos guias do Museu do Côa. Em águas tranquilas, e rodeados de vegetação e escarpas, remamos até ao Fariseu, num percurso onde se vão revelando auroques, cavalos, cabras ou veados inscritos no xisto.
Depois, rumamos ao Museu do Côa, para uma experiência do palato, no Côa Restaurante. É hora de revelar os sabores dos enchidos, queijos, azeite e amêndoa da região. E depois, uma visita ao Museu do Côa, com passagem pelas salas e corredores que apresentam a reconstrução de cenas milenares. Sem esquecer a presença de peças originais de arte móvel, as réplicas de painéis de arte rupestre e a informação interativa, num conjunto que faz daquele um lugar um espaço místico.
De regresso ao volante, é o momento de enveredar por caminhos e estradões até à Quinta da Ervamoira, propriedade do reconhecido grupo Ramos Pinto. Além de toda a atividade vinícola, nesta Quinta foi inaugurado, em 1997, o Museu de Sítio de Ervamoira, situado no coração do Parque Arqueológico do Vale do Côa. Mas, melhor do que ler sobre esta aventura, é vir connosco vivê-la. Escolha a data na inscrição, e reserve já o seu lugar !