O mais recente modelo da marca EQ de automóveis 100% elétricos da Mercedes-Benz destaca-se pela autonomia, conectividade e por ser o grande rival do Audi A6 e-tron, antecipando-se à versão elétrica do BMW Série 5. É também o primeiro rival do Tesla Model S. Falamos do EQE da Mercedes-EQ. Distinguir este EQE do EQS será complicado e só mesmo a fita métrica ou o olhar atento para os logótipos permitirá desfazer a dúvida.
A plataforma é a mesma do EQS, sendo o EQE o segundo modelo a usufruir da base EVA2. A Mercedes-Benz reclama uma autonomia de 660 km (segundo o protocolo WLTP). Para além disso, o EQE da Mercedes-EQ vai ser proposto em duas variantes, o EQE 350 com 290 cv sobre o eixo traseiro, e outra versão que a casa de Estugarda se escusou a revelar, para já…
A capacidade máxima de carga em corrente contínua (DC) é de 170 kW, ao passo que em corrente alterna (AC) pode ir dos 11 kW aos 22 kw em trifásico, o que corresponderá a cerca de oito ou quatro horas de carregamento respetivamente.
Ola Kallenius, CEO da Mercedes-Benz, revelou-se muito otimista durante a revelação, lembrando que “um em cada 10 clientes Mercedes escolhe uma opção eletrificada e por isso acredito que o EQE vai conquistar ainda mais clientes!”
Conduzimos o EQA, o SUV de entrada da Mercedes-EQ. E não foi pouco…
Não poupamos quilómetros para ficarmos a conhecer TUDO sobre o recém chegado Mercedes EQA. Em 48 horas fizemos mais de 2000 km!
O que já sabemos…
O novo modelo tem uma distância entre eixos mais curta 90 mm que o EQS e no que toca ao gabarito, a Mercedes-Benz diz ser idêntico ao de um CLS. Utilizando uma plataforma especifica para modelos elétricos, o EQE oferece, imediatamente, mais espaço interior e maior autonomia. No que toca à habitabilidade, há mais 8 cm dentro do EQE que dentro de um Classe E a combustão.
O EQE utilizará o mesmo esquema de suspensões do EQS, ou seja, quatro braços à frente e eixo multibraços atrás. As atualizações também serão feitas pela internet, e há uma série de novidades no que toca às funções, com modos de condução especiais para jovens, minijogos e muito mais. A distância entre eixos de 3132 mm é, apenas, 90 mm mais curta do que a do EQS. As baterias estão posicionadas por baixo do piso, o que lhe exige uma posição dos bancos mais elevada. Contudo, também a bagageira acaba ligeiramente prejudicada em prole das baterias. O EQE tem 430 litros de capacidade de bagageira, contra os 540 l de um Classe E convencional.
Muita inteligência e tecnologia da Mercedes-EQ!
O MBUX Hyperscreen não é de série no EQE como no EQS, sendo que os modelos sem o Hyperscreen serão mais convencionais neste aspeto. Seja como for, se optar pelo MBUX Hyperscreen, o passageiro ao lado terá o seu próprio ecrã e pode ver filmes em viagem.
O sistema pode ser individualizado em sete modos diferentes. Há m sensor que deteta se o condutor está a espreitar para o ecrã do lado. Caso isso suceda, o ecrã fica escuro para que a atenção do condutor volte à estrada.
Ajudas à condução e de proteção são imensas, o EQE pode ter direção às quatro rodas e ainda um pacote de som que reage a diversos parâmetros e informações vindas do pedal do acelerador, do velocímetro ou da regeneração de energia.
A Mercedes-Benz anunciou que o EQE vai ser produzido em Bremen, Alemanha, para todos os mercados exceto o chinês onde o carro vai ser construído localmente. Para lá disso, e numa tentativa de reduzir a pegada ecológica, o EQE vai ser produzido com um aço 100% reciclado, o que reduz as emissões de CO2 em 60%.
Para já isto é praticamente tudo o que sabemos sobre o EQE da Mercedes-EQ, que chegará ao mercado no decorrer do próximo ano.