Uma notícia que não é grande surpresa depois da Aliança Renault Nissan Mitsubishi ter anunciado um investimento de 23 mil milhões de euros durante cinco anos na mobilidade elétrica. Quem confirmou o abandono do desenvolvimento dos motores de combustão interna foi Ashwani Gupta, responsável pelo lado operacional da Nissan.
Esta paragem irá coincidir com a entrada em vigor da norma Euro7 de emissões – que será em 2025 – que irá reduzir, drasticamente, as emissões dos motores a gasolina e a gasóleo.
Medidas para a Europa
A oposição de alguns construtores a esta norma tem sido forte porque representa uma redução entre cinco a dez vezes face ao Euro6. Facto que torna, praticamente, impossível que os motores de combustão interna possam ser usados.
Este fim do desenvolvimento de motores de combustão interna aplica-se, apenas para o mercado europeu. Isto porque, como referiu Gupta, para outras geografias e desde que faça sentido, haverá modelos propostos com motores a gasolina.
Exemplos são o novo Nissan 400Z ou o Nissan Rogue, modelos que são vendidos em mercados onde não há esta limitação em termos de emissões.
Para o mercado norte americano, o desenvolvimento de novas mecânicas será mais limitado, sendo essencialmente dedicado ás “pick-up” e após comerciais.