O Mercado Nacional está em recuperação e já cresceu 36,2% nos dois primeiros meses de 2023 face a 2022. Porém, face ao período antes da pandemia de Covid-19, os números continuam no vermelho: fevereiro caiu 16,1% face a igual mês de 2019. Todavia, o mês de fevereiro de 2023 na comparação com o mesmo mês de 2022 foi muito positivo com um crescimento de 30,4%. Contas feitas, venderam-se 18 518 veículos em fevereiro, 16 080 viaturas ligeiras de passageiros, 2036 comerciais ligeiros e 402 pesados.
O Mercado Nacional em recuperação continua, apesar disso, negativo face a 2019, mas muito positivo face ao ano passado. Contas feitas, o mês de fevereiro de 2023 vendeu mais 30,4% que o mês de fevereiro de 2022 e, no acumulado de dois meses, já foram vendidos 35 973 veículos ligeiros de passageiros, comerciais e pesados. Um crescimento de 36,2%.
Por seu turno, os veículos ligeiros de passageiros tiveram um crescimento, em fevereiro, de 38,4% para 16 080 unidades, acumulando em dois meses mais 43%, ou seja, 30 719 unidades. Paralelamente, os comerciais ligeiros perderam 7,6% em fevereiro face a 2022 com 2.036 unidade. No acumulado o crescimento é de 3% para 4222 unidades.
Finalmente, nos camiões, 4,4% de aumento face a igual mês de 2022 (402 unidades), num acumulado de 1032 veículos que corresponde a uma evolução positiva de 24,5%.
Mercado Nacional em recuperação: energias alternativas ganham terreno
Olhando aos números da ACAP, Associação do Comércio Automóvel de Portugal, nos dois primeiros meses de 2023 47,9% dos veículos vendidos em Portugal são movidos a outros tipos de energia. Desses 47,9%, 15,6% são de viaturas 100% elétricas, 10,8% de híbridos Plug-In e 17,1% de híbridos, com 4,2% de outras fontes de energia.
Ainda segundo os dados da ACAP, o gasóleo já só representa 16,1% com a gasolina a valer 36% das vendas entre nós.
Portugueses não gostam dos preços dos elétricos e, por isso, não compram…
8 em cada 10 condutores confessa mesmo ter desistido da compra de um carro 100% elétrico devido ao elevado preço do mesmo.
Peugeot domina nos ligeiros e nos comerciais
Com 2243 unidades vendidas em fevereiro, face ás 1240 comercializadas pela Renault, a Peugeot continua a do minar o mercado nacional de ligeiros de passageiros. O crescimento de 23,4% no segundo mês do ano e de 12,3% (para 3.576 unidades vendidas no acumulado) entre janeiro e fevereiro, conferem à marca francesa uma quota de mercado de 11,64%.
A Renault conheceu novo mês de forte recuperação face a 2022 com 1240 veículos vendidos (mais 53,5%) e um acumulado de 2398 unidades, mais 75.9% que nos dos primeiros meses de 2022 e uma quota de mercado de 7,81%.
A terceira posição é alvo de uma batalha germânica entre a BMW e a Mercedes-Benz. A marca bávara vendeu 1060 unidades, a de Estugarda chegou às 1013. A BMW cresceu 19,1%, a Mercedes-Benz apenas 0,6%. No acumulado, a marca da hélice comercializou em dois meses 2079 unidades (mais 24,1%) e a casa da estrela 2056 veículos (mais 23,6%).
Fecha o TOP5 a Toyota cm um crescimento de 8,7% para 1057 unidades que se traduz num acumulado de 1919 unidades, mais 19,8% que em 2022. Estas cinco marcas foram as únicas a vender mais de um milhar de unidades.
Destaques no mês de fevereiro para o crescimento da Dacia (718 unidades, mais 132,4%), Opel (653 unidades, mais 129,1%). Ford (620 carros, mais 120,6%), Mazda (112 unidades, mais 143,5%) e os chineses da MG com 72 carros vendidos, mais 323,5%.
Claro que a Tesla vendeu mais 676,1%, com 877 unidades em fevereiro , 1107 em dois meses, mais 871,1%.
No acumulado, apenas a Hyundai (1153 unidades, menos 2,8%), Kia (755 veículos, menos 7,8%), Mini (288, menos 22%), Mitsubishi (152 carros, menos 35,6%), Porsche (146 unidades, menos 9,3%) e Honda (78 veículos, menos 11,4%), para além das marcas de luxo Maserati e Bentley, têm resultados negativos em 2023.
Nos comerciais, a Peugeot lidera na frente da Citroen e da Fiat, num pódio Stellantis, seguidas por Ford e Opel. Seguem-se, Renault, Toyota, Volkswagen, Iveco e Mercedes. Finalmente, nos pesados, a Scania está na frente da Mercedes e da Volvo, com Iveco e MAN a fecharem o Top 5, ao passo que nos autocarros, é a Mercedes quem segue na frente da Iveco e da MAN.
