Gernot Dollner é o novo CEO da Audi, substituindo Marcus Duesmann. O novo CEO toma posse no dia 1 de setembro, no seguimento de críticas feitas por Oliver Blume, CEO do grupo Volkswagen, quando disse que “a marca está a ficar cada vez mais para trás dos rivais” e que o “seu massivo potencial não tem sido aproveitado nos últimos anos.”
Dessa forma, Marcus Duesmann sai da Audi debaixo de críticas. Depois que o grupo VW o ter recrutado na BMW no reinado de Herbert Diess como CEO do Grupo VW. Porém, Diess acabou traído pelos muitos problemas de “software” que a divisão Cariad não conseguiu resolver e por uma ambição que não tinha correspondência com aquilo que são as finanças do grupo.
Gernot Dollner é o novo CEO da Audi
Herbert Diess saiu do cargo de CEO do grupo Volkswagen e para o seu lugar entrou Oliver Blume, o ex-CEO da Porsche. Que o conselho de supervisão do grupo Volkswagen entendeu ser a melhor solução para reencontrar o caminho certo.
Blume entrou em ação cortando custos e ambições megalómanas de Diess. Desde logo a presença da Porsche na F1, não chegando a tempo de fazer o mesmo com a entrada da Audi na F1.
Depois de várias decisões, nomeadamente na Cariad, eis que Oliver Blume começa a mexer mais acima. Tudo começa quando o CEO do grupo VW, durante o “Capital Markets Day” diz que a gama da Audi “está a ficar atrás da concorrência.” Por consequência, o “massivo potencial da marca não tem sido explorado nos anos recentes.” Finalmente, diz Oliver Blume que “temos enfrentado severos problemas de software que atrasaram o plano de lançamento de novos produtos elétricos”, fica tudo esclarecido.
Marcus Duesmann sai da Audi debaixo de criticas
Por outro lado, Manfred Doss, presidente do conselho de supervisão da Audi, disse numa declaração que “nesta altura, Gernot Dollner é a pessoa certa para reforçar a estratégia de produto da companhia e o seu posicionamento nos mercados chave. Junto com todo o conselho de administração, ele vai adicionar um novo capítulo à bem-sucedida estratégia de implementação da Audi.” Para Doss, Dollner será o instrumento para “moldar a Audi como uma marca independente com autonomia empresarial dentro do Grupo VW, algo de importância primordial.”
Gernot Dollner é um homem que sempre trabalhou no grupo Volkswagen. Foi recrutado quando estava a terminar o seu doutoramento em engenharia mecânica em 1993 e passou por vários cargos dentro da Porsche. Foi, por exemplo, diretor de desenvolvimento dos protótipos da casa de Zuffenhausen e da gama Panamera.
Em suma, Marcus Duesmann chegou da BMW para acelerar o desenvolvimento dos produtos 100% elétricos da Audi. Acima de tudo, a ideia dos responsáveis do Grupo VW era, claro, mitigar os muitos danos causados pelo Dieselgate. Foi durante a sua gestão que a Audi anunciou 20 novos modelos e restylings até 2025. Sai agora debaixo de criticas de todos os lados do Grupo VW e sem ter o gosto de colocar a Audi na F1, ele que já lá esteve com a Mercedes (motores) e a BMW (Sauber BMW) na disciplina maior do desporto automóvel.