União Europeia aceitou Euro7 menos rigoroso

A União Europeia aceitou Euro7 menos rigoroso após proposta espanhola ter sido aceite, deixando tudo igual exceto para os pesados.

A União Europeia aceitou Euro7 menos rigoroso após proposta espanhola ter sido aceite. Com o intuito de reduzir custos e investimentos aos construtores, o texto legislativo espanhol retém os mesmos limites de emissões para veículos ligeiros e veículos comerciais e as mesmas condições detestes do Euro6. Em contrapartida, os limites de emissões reduzem-se para os veículos pesados de mercadorias e passageiros.

A União Europeia aceitou Euro7 menos rigoroso segundo proposta espanhola. Proposta esta alimentada por oito países que recusavam esta nova norma. Argumentando ser a origem de um investimento desnecessário e que iria causar distração face ao desenvolvimento dos modelos elétricos.

MOBILIDADE ELETRICA 1

União Europeia aceitou Euro7 menos rigoroso

Dessa forma, a UE aceitou não introduzir alterações na norma Euro6. Ou seja, os testes de homologação WLTP e os limites de emissões ficam iguais para os veículos ligeiros de passageiros e comerciais. Porém, para os veículos comerciais pesados e pesados de passageiros, a malha aperta-se de forma sensível. Por outro lado, ficou escrito no projeto espanhol que os limites de emissões de partículas de travões e pneus sejam mais draconianos.

De facto, essa é uma área onde há que evoluir e esta redução dos limites acaba por ajudar a indústria desta área a acelerar o passo.

A Espanha, que assumiu a presidência rotativa da União Europeia, redigiu esta regulamentação que, agora, será aprovada pelo Conselho de Ministros e ratificada pelo Parlamento. Isto, claro, depois de negociação com todos os países sobre o texto final.

POLUICAO MEDIDAS

Políticos satisfeitos com nova redação da norma Euro7

Hector Gomez Hernandez, ministro espanhol do Turismo, Indústria e Comércio, declarou que “acreditamos que, com esta proposta, teremos amplo apoio. Alem disso equilibramos os custos com investimentos dos construtores e aumentamos os benefícios para o ambiente com esta nova redação da norma.”

Do mesmo modo, o ministro da Indústria, Adolfo Urso, acolheu com bom grado esta nova redação da norma Euro7. “A nova regulamentação, a pedido da Itália, torna possível salvaguardar a cadeia de fornecimento de pequenos construtores. Além disso, preserva marcas típicas de Itália como a Ferrari, Lamborghini, Maserati, preservando o ‘Made in Italy’. Que é responsável por 50 mil unidades/ano.”

Recordamos que desde 1992 que a União Europeia tem vindo a apertar a malha das emissões com o lançamento da norma Euro1. Contas feitas, em 31 anos tivemos seis normas, sendo a Euro7 a mais rigorosa e restritiva.