Promessa feita: oito modelos novos Stellantis a serem lançado entre 2024 e 2026 com esta plataforma. Apresentada há poucos dias pela Stellantis, com toda a certeza esta base será uma revolução na gama das marcas do grupo. Para já sabemos que vão ser a base de novos modelos da Dodge, Jeep, Alfa Romeo, Chrysler, Maserati e mais algumas marcas do grupo.
A nova plataforma da Stellantis irá equipar berlinas, crossovers e SUV e terá a sua primeira aplicação em modelos norte americanos das marcas Dodge e Jeep. Depois será a vez da Alfa Romeo, Chrysler e Maserati. Na terceira fase serão, praticamente, todas as marcas da Stellantis.
Oito modelos novos Stellantis até 2026 com esta base
Esta plataforma 100% elétrica estará disponível com tecnologia de 400 e 800 volts, tendo como objetivo autonomias até 800 km. Por outro lado, a mais-valia desta plataforma é ser multi energias, ou seja, poder receber modelos elétricos, híbridos, híbridos Plug In ou apenas motores de combustão interna.
Nesse sentido, a Stellantis promete oito novos modelos até 2026 e quatro plataformas próprias que cobrem todas as necessidades do grupo. Depois de ter sido revelada a STLA Medium, foi agora a vez da Large, seguindo-se a Small e a Frame para as “pick-up” e SUV.
STLA Large com características interessantes
Em primeiro lugar, aceita baterias até 118 kWh. Em segundo lugar, pode carregar 4,5 kWh por minuto. Finalmente, terá uma performance em redor dos 2 segundos para chegar dos 0-100 km/h. Por outro lado, como já referimos, poderá ter tecnologia de 400 ou 800 volts.
Investimento superior a 50 mil milhões de euros
Só para exemplificar o esforço da Stellantis na eletrificação, o grupo liderado por Carlos Tavares vai investir mais de 50 mil milhões de euros na próxima década. Esforço este para alcançar vendas de 100% de carros elétricos na Europa e 50% de veículos nos EUA em 2030.
Por outro lado, a Stellantis tem plano de assegurar 400 GWh de capacidade de baterias contando, para isso, com seis fábricas de baterias na Europa e nos EUA.
Com o intuito de mitigar esses investimentos, a Stellantis continuará com um forte programa de contenção de custos – como gosta Carlos Tavares – e de majoração da eficiência de produção, recusando, por agora, entrar na guerra de preços.
