Sabia-se que o bilionário norte-americano de 78 anos está contra os carros elétricos e a favor dos combustíveis fósseis. A eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos da América trouxe mais ameaças. Com toda a certeza que o novo presidente quer acelerar as coisas e apesar de só entrar em ação em janeiro, já tem uma equipa de transição. Assim, os carros elétricos recebem golpe violento.
Evidentemente que Donald Trump irá destruir tudo aquilo que o atual presidente do EUA fez. Joe Biden queria o desenvolvimento da mobilidade elétrica e tinha criado um crédito ao consumo de 7.500 dólares para quem comprasse um carro 100% elétrico. Com toda a certeza, esse crédito será eliminado pela administração Trump.
Mercados reagem mal
Esta decisão não é uma enorme surpresa. O novo ocupante da Casa Branca em Washington já disse de tudo sobre o carro elétrico e moderou, ultimamente, os seus comentários devido à proximidade com Elon Musk, o dono da Tesla. Evidentemente que os milhões que o sul-africano investiu e gastou na campanha têm de ser defendidos.
Com toda a certeza, Trump quer ajudar os seus amigos magnatas do petróleo e, por isso, o fim da subvenção de 7.500 dólares vai desaparecer. Até porque a liderar a equipa de transição energética está o fundador da Continental Resources e milionário do petróleo, Harol Hamm. A fazer-lhe companhia estará Doug Burgum, o ex-governador do estado do Dakota do Norte, grande produtor de petróleo.
Perante tudo isto a reação dos mercados foi imediata e dura com fortes quedas no valor bolsista dos maiores construtores e, também, da Tesla. Perante esta reação, Elon Musk reafirmou aquilo que tinha dito no início deste ano. Com toda a certeza, a Tesla vai ser afetada. Porém, será a concorrência da General Motors e da Ford quem mais vai sofrer. O que dá um bocadinho a ideia de como Elon Musk faz negócio…
Construtores norte-americanos pedem ajuda a Trump
A Aliança para a Inovação do Automóvel, um grupo que representa os grandes construtores automóveis, já fez um apelo para que se conservem os créditos. Para este grupo, “os créditos fiscais são essenciais! Desde logo para cimentar os Estados Unidos da América. Não apenas como nação, mas como líderes mundiais no futuro da tecnologia e da fabricação automóvel.” Belas palavras, sem dúvida. Mas que não passam de ruído para o novo ocupante da Casa Branca.
Desta maneira, vamos esperar pelos próximos episódios da saga Trump na presidência e perceber se o pânico vivido na área automóvel, mas não só, é real ou mero tigre de papel.