Entre as linhas, na descoberta do Oeste!

Um percurso da Serra do Socorro à Tapada de Mafra, acessível por qualquer SUV, mas aqui percorrido ao volante do VW Touareg com a tecnologia 4Motion.

A vida é feita de nadas:
De grandes serras paradas
À espera de movimento;
De searas onduladas pelo vento

Miguel Torga

A história ensina-nos momentos únicos de um patriotismo sublime, sempre em redor da consolidação de territórios. Ao longo do tempo, a história de Portugal envolveu-se em episódios construídos em palcos geográficos definidos pela diferença de estratégia no terreno. As Invasões Francesas não foram caso único, mas marcaram a construção de um sentimento de pertença em territórios variados, como é o caso da região oeste, junto a Torres Vedras.

Pegámos num mapa e num livro de História e fomos à descoberta da região de Torres Vedras. Uma das que contribuiu para mais um dos episódios da construção do território nacional. À semelhança do que afirma o poeta, a região seduz pela beleza natural onde as colinas bordejam a costa atlântica e se envolvem em ondulados que dão cor a uma paisagem única.

Do alto da Serra do Socorro

Saímos da Serra do Socorro, junto da ermida. Lá do alto, a vista gira em redor de horizontes que nos fazem entender um pouco das circunstâncias geoestratégicas aquando das Invasões Francesas. Avista-se toda a cidade de Torres Vedras. Para lá de um conflito europeu latente, os episódios das Invasões deixaram sinais não só no território como nas gentes. São marcas profundas que deram o mote ao recuo de Bonaparte. A construção da linha defensiva conhecida por “Linhas de Torres” constituem um sistema militar defensivo que tem tanto de complexidade como de eficácia. Wellington, Fletcher e Neves da Costa delinearam uma estratégia de defesa aproveitando os obstáculos naturais para defenderem a capital. Foram obras militares que se traduziram em fortificações no cimo de colinas que se estendiam do Atlântico até ao Tejo. Ao todo construíram-se cerca de 150 fortificações com 600 peças de artilharia defendidas por 140 000 soldados, uma arquitetura militar de referência.

Hoje, ficam as memórias de um tempo que se pode descobrir ao virar da curva. A ermida da Sra. do Socorro, lá no alto da serra, terá sido uma mesquita, convertida que foi a templo cristão por D. Afonso Henriques. De arquitetura simples, a capela exibe uma nave única com capitéis com temática náutica e azulejos alusivos aos quatro evangelistas bíblicos. A romaria realiza-se a 5 de agosto. Neste local, existe um exemplar do telégrafo, o sistema de comunicação por excelência que importa descobrir.

O trajeto que propomos é muito acessível a qualquer SUV. Fica, apenas, a ressalva se a chuva fizer a aparição. O piso escorregadio, poderá provocar situações indesejadas. Para companheiro de viagem, escolhemos o novo VW Touareg. Aventureiro por natureza, não esconde um ar aristocrático. Mercê de um chassis robusto e de um conjunto de novas tecnologias, o VW Touareg exibe uma postura de excelência, quer em estrada quer numa aventura até mais exigente. Com um interior luxuoso a privilegiar o conforto, somos brindados por um dos maiores ecrãs atualmente disponíveis na indústria. É através dele que controlamos tudo no automóvel.

Em estrada a postura do VW Touareg assume-se com a relevância de um comportamento exemplar, com um controlo perfeito dos movimentos da carroçaria onde a eficiência dinâmica se combina com o conforto onde a opção de suspensão pneumática e quatro rodas direcionais potencia a mobilidade. Fora de estrada, a eficiência da unidade motriz, associada à caixa de oito relações e do sistema de tração 4Motion e a possibilidade de se optar pelo pacote off road permitem a tranquilidade necessária para enfrentar os mais desafiantes trilhos. E aqui vale a pena desfrutar do modo off road dos vários disponíveis.

Saídos da Serra do Socorro, descemos a montanha íngreme. Vamos em direção à tapada de Mafra. A paisagem serpenteia-se entre montes e vales, aqui e ali recortada por velhos moinhos. Passamos pelo forte da Enxara a caminho de Vila Franca do Rosário. Antes de entrarmos de novo em terra, surge a placa do Centro de Recuperação do Lobo Ibérico criado em 1987. Pode fazer um pequeno desvio para uma visita que vale a pena, e talvez conhecer o Lobito, o Lobo Ibérico adotado pelo Clube Escape Livre em 2016.

E o caminho aproxima-se da Tapada. A Real Tapada de Mafra foi criada em 1747 com o objetivo principal de um espaço de recreio venatório do Rei e da corte, apesar de ter sido com D. Luís e de D. Carlos que o espaço conheceu o auge como parque de caça. A área da Tapada exibe uma grande potencialidade cinegética e de lazer onde espécies de flora e fauna são preservadas e onde se convive numa afinidade invulgar.

Esta é uma sugestão apetecível pela região de Torres Vedras, que oferece um mundo de sabores entre a serra e o mar, ali tão perto. Entre uma caldeirada de peixes e umas favas estufadas com entrecosto e enchidos, rematado com um rico pastel de feijão e regado com uma boa pinga do Oeste, o repasto promete.

Roteiro patrocinado por Volkswagen Portugal