Para lá do horizonte dos poetas e dos pintores, numa paisagem tecida entre a Estrela e o Mondego, Gouveia assume-se como moldura de encanto da Princesa da Serra. Muito depois de Viriato, a história desenha-se nos caminhos entre as tradições, a cultura e a natureza. Fomos descobri-la ao volante do novo Nissan X-TRAIL e-Power.
Sem perder de vista as ruelas do castelo, Gouveia entrelaça-se por entre a história de um território criado algures entre os reinados de Sancho I e Afonso II. São episódios marcados por um passado entre castros, romanos e muçulmanos, e que resultaram numa identidade genuína. Os testemunhos não se ficam pelos escritos. O património erguido atravessa eras.
A proposta de descoberta passa por um concelho que viu nascer Virgílio Ferreira e Abel Manta. Das letras escritas e das telas pintadas ficam os incessantes convites de partilha de momentos. A cidade oferece recantos únicos tendo como pano de fundo espaços verdes que a tornam irrepetível. Do centro da cidade podemos sair para um percurso a pé. Das quelhas da zona do castelo passado pelos exemplares únicos de uma arquitetura histórica, vamos folheando cada momento. A fachada da igreja de S. Pedro, originariamente de estilo barroco, apresenta uma fachada em mosaico que merece um olhar atento.
Gouveia destaca paisagens de grandes afloramentos graníticos e vinhas com vista para a Serra.
No mesmo largo central, pode visitar a Igreja da Misericórdia com a fachada principal em azulejos e com uma porta de onde se destaca o brasão da casa real. No interior observa-se o altar em talha dourada. Ao lado da igreja está o edifício onde funcionou o primeiro hospital de Gouveia. Dali à Casa da Torre é um salto. Trata-se de edifício de habitação quinhentista, em granito, com uma fachada ornamentada por uma janela manuelina. Por ali perto, destaca-se Solar dos ondes de Vinhó e Almedina, onde se encontra instalado o Museu de Arte Moderna Abel Manta.
Mas sigamos em direção à Câmara Municipal. O edifício dos Paços do Concelho encerra uma história rica. Datado do séc. XVIII, começou por ser Colégio dos Jesuítas. Logo à entrada, destacam-se os brasões com as armas nacionais da época joanina, um edifício que serviu, também, para recolher, aquando das invasões francesas, freiras franciscanas servindo, posteriormente, de quartel e de Hospital Militar aquando da Guerra Peninsular.
Antes de começar o caminho que lhe propomos, dê um salto à capela do Sr. do Calvário. Com fôlego, chega a um local de peregrinação de referência com as festas a coincidirem com o mês de agosto. A vista convida a um descanso antes de começar a aventura todo-terreno.
Para percorrer estes trilhos, escolhemos o novo Nissan X-TRAIL e-Power e-4orce. Com um sistema híbrido diferente do habitual, onde o motor de combustão não está ligado ao eixo motriz e é apenas usado como “gerador” para carregar a bateria que alimenta os dois motores elétricos, esses sim, a entregar uma potência combinada de 213cv. O resultado? Uma forma diferente de eletrificação que entrega o melhor de dois mundos: a forma pratica de utilização de um automóvel a combustão, com a performance e suavidade de um elétrico.
O sistema e-Power combina a facilidade de utilização de um automóvel a combustão com a tranquilidade de um automóvel elétrico.
A bordo, a tranquilidade e o silêncio estão, praticamente, a par com um automóvel 100% elétrico. A tudo isto, a Nissan juntou a tecnologia e-4orce e os vários modos de condução fora de estrada, para criar um SUV que, além de um citadino e estradista por natureza, não deixa de nos convidar a ir maus caminhos!
No interior, o salto é imenso. A qualidade dos materiais e a inclusão das tecnologias mais modernas trazem o Nissan X-TRAIL para a lista das referências do segmento neste capítulo. E não nos podemos esquecer que é uma das parcas alternativas para famílias numerosas, graças à sua configuração de 7 lugares. Sendo o conforto e espaço para 5 pessoas excepcional, os dois lugares extra que podemos “fazer nascer” na bagageira não envergonham e são perfeitos para os mais jovens acompanharem o resto da família nestas aventuras pela serra.
Com 7 lugares, o X-TRAIL é uma das poucas ofertas para famílias numerosas.
Saímos então em direção ao Curral do Negro. Apesar de utilizarmos caminhos em excelente estado, as invernias no alto da serra poderão complicar um pouco a jornada. O Curral do Negro é um espaço natural onde poderá desfrutar o contacto com a natureza serrana. Ali ao lado, está um miradouro construído recentemente com as letras toponímicas do concelho e de onde poderá ter um panorama privilegiado de todo o vale do Mondego e Dão, até para lá das serranias do Caramulo, S. Macário e Montemuro.
Sempre percorrendo a encosta norte da Estrela, vamos até à antiga casa do guarda de Folgosinho para, depois seguirmos até ao alto da serra. Antes de entrarmos em terra, sugerimos uma escapadela até aos casais de Folgosinho e à capela da Sra. da Assedasse. Espaços únicos de encontro com a natureza e a tradição religiosa pastoril. Depois de entrarmos em terra, o caminho leva-nos por uma cumeada incessantemente desafiadora para os sentidos.
Junto ao caminho Florestal, que liga Folgosinho a Videmonte, a cerca de 250 metros do Vértice Geodésico dos Galhardos, encontramos o Baloiço do Faraó. Tempo de alternar entre balanços, do todo-terreno para os tempos de criança, enquanto deixa banhar os olhos com a vista impressionante sobre toda a região. Depois da Cabeça do Faraó, a envolvência sobranceira à encosta leva-nos até Folgosinho. Terra de boa água e de boa gente. Suba até ao “Castelo” que o não é na realidade, mas impõe a sua localização num cabeço com aflorações de quartzo branco e rosa. A paisagem sobre Folgosinho, e toda a beira-norte, até ao Marão impressiona.
Em Gouveia, a passagem das estações do ano vai revelando novas iguarias gastronómicas.
Resta-lhe descobrir as ruas encantadas e escritas com belas quadras num passeio que também servirá, de certo, para poder descobrir um hino à rica gastronomia serrana. De acordo com a estação do ano, podem ser degustadas iguarias irresistíveis, destacando-se a sopa de castanhas, ensopado de míscaros, cabrito, feijocas à pastor, feijoada de javali, arroz de carqueja, requeijão com doce de abobora, arroz doce e leite-creme, sem esquecer, obviamente, o Queijo da Serra.
Todas excelentes razões para dar um salto até Gouveia e descobrir estas e outras maravilhas desta magnífica região, tão acolhedora como bela, que espera por si de braços abertos com a tradicional, e sempre bem-vinda, hospitalidade beirã.
- Madre de Água
- Quinta dos Namorados
- Lá em Casa
- Madre de Água
- Lugar da Pedra Alta
- Quinta Costa da Estrela